No livro a ser autografado na quarta-feira, o jornalista Sergio Cruz mostra a importância dos refugiados da revolução federalista na independência do Sul de Mato Grosso do Sul. Em sua “História da Fundação de Mato Grosso do Sul”, Sergio Cruz dá destaque a dois líderes da rebelião gaúcha, derrotada por tropas federais, a serviço de Julio de Castilhos: o coronel Bento Xavier da Silva e o advogado João de Barros Cassal.
O coronel Bento Xavier (foto), comandou o que ficou conhecida com “Revolução da Paz”, que incluía a divisão do Estado em suas diretrizes e Barros Cassal, tido como autor intelectual da insurreição bendista, que durou cerca de quatro anos, até ser derrotada pela polícia, comandada pelo major Antonio Gomes.
O livro é o primeiro com estudo exclusivo sobre toda a mobilização política que levou à criação de Mato Grosso do Sul, desde o movimento mudancista, iniciado em 1870, que sugeria a mudança da capital, de Cuiabá para Corumbá e Campo Grande, até a promulgação da primeira constituição do novo Estado, há 45 anos, passando pela República Transatlântica, a revolução de 32, a Liga Sul-matp-grossense e a forte reação de Cuiabá contra a separação, o papel de Vespasiano Martins e a decisão do presidente Geisel.
Com 312 páginas, esta edição é pósfaciada pelo deputado e professor de História, Gerson Claro, presidente da Assembleia Legislativa e traz na capa a reprodução do quadro “O Sopro”, de Humberto Espíndola.
Data: 10 de abril (quarta-feira)
Horário: 8 da manhã
Local: saguão da Assembleia Legislativa