Campo Grande-MS
segunda-feira, 2/12/2024

Pesquisa do jornalista Sergio Cruz, da Academia Sul-Matogrossense de Letras e do IHGMS

2020 – Morto, chargista tem o corpo esquartejado, incinerado e colocado em malas

          Foi morto a facadas pela namorada o chargista Marco Antonio Rosa Borges, de 54 anos. O crime ocorreu em Campo Grande e foi assumido pela namorada da vítima, a massagista e auxiliar de enfermagem, Clarisse Silves-

tre. A confissão da autora do homicídio, ocorreu no dia 21 de novembro e foi ratificada no dia 25 pelo filho dela, João Victor Silvestre, que admitiu ter ajudado a mãe a esquartejar o corpo da vítima.

O chargista havia desaparecido no sábado, quando a família resolveu rastrear o celular da vítima e descobriu que o último sinal do aparelho havia sido enviado nas proximidades da casa da Clarisse, com quem o artista havia iniciado um relacionamento recentemente.

          Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Kelvis Antonio Borges, de 25 anos, úni-co filho de Marco Antonio, disse que suspeitava do envolvimento de terceiros no crime, acres-centando que o pai era discreto e não falava muito do relacionamento com a massagista.

A Delegacia Especializada de Homicídios foi acionada após Clarice indicar o local do crime. Na terça-feira a euipe encontrou malas com os restos mortais em um terreno na região sul de Campo Grande.

De acordo com o depoimento da massagista, o assassinato aconteceu após uma discussão em que Marco Antonio a teria agredido com dois tapas no rosto. Durante a briga, ela o teria empurrado da escada e, em seguida, corrido até a cozinha, pegado uma faca, golpeando-o até a morte.

Conforme o delegado Carlos Delano, responsável pelo inquérito, João Victor, o filho dela, ajudou a mãe a esquartejar o corpo e a guardar os restos em três malas. Em seguida ela levou as malas para a casa, no bairro Jordim Tarumã. No domingo, João Victor e Clarice acionaram um motorista de aplicativo e transportaram as malas até uma casa abando-nada, onde o corpo foi carbonizado. (CORREIO BRAZILIENSE, 26/11/2020).

          Em 2022, Clarice Silvestre de Azevedo, foi condenada a 16 anos e 6 meses de prisão pelo assassinato e ocultação do cadáver de Marcos Antônio Rosa Borges. O Tribunal do Júri foi realizado no dia 2 de junho.

          O filho dela, João Victor Silvestre de Azevedo, de 22 anos, também foi condenado. Ele foi sentenciado a 1 ano e 6 meses de prisão por ter auxiliado a mãe a esquartejar o corpo de Marcos Borges e depois ocultar o cadáver. (G1, 02/06/2022).

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