Campo Grande-MS
sábado, 12/07/2025

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um jovem de 19 anos invadiu a escola municipal Irineu Tobias, em Morungaba (a 108 quilômetros de São Paulo), armado com uma faca e correu atrás dos estudantes, na manhã desta quarta (12). Ele não conseguiu atingir ninguém.

A escola fica na rua Adamo Meneguim, no bairro São Benedito. O suspeito aproveitou o horário da entrada e se misturou a pais e alunos para invadir o pátio do colégio, de acordo com a Prefeitura de Morungaba,

Os recentes ataques em escolas e o aumento da apreensão entre pais, alunos e educadores diante de ameaças de novos atentados têm causado uma corrida de instituições de ensino públicas e privadas em busca de protocolos e de outras ações de saúde mental e de prevenção à violência.

Alguns pais estavam próximos à entrada da escola, notaram a agitação das crianças e foram ver o que estava acontecendo. Eles conseguiram conter o invasor à força. A Polícia Militar foi ao local e deteve o homem que já estava contido pelos pais dos alunos.

Nenhuma criança foi atacada, porém três estudantes se feriram levemente, segundo a prefeitura, devido a quedas ao correr para tentar se proteger. As motivações do invasor ainda estão sendo apuradas.

O invasor foi preso em flagrante e levado à Delegacia de Polícia Civil de Itatiba, de onde seria encaminhado à Cadeia de Campo Limpo Paulista.

As aulas foram suspensas imediatamente pelo prefeito Marco Antonio de Oliveira (PSD) em toda a rede municipal de ensino para reforço da segurança. As atividades devem ser retomadas na próxima segunda-feira (17).

O prefeito se reuniu com o capitão da Polícia Militar, Fernando Augusto Biancardi, o sargento PM André Luis Xavier Dutra e diretores das escolas municipais, da escola estadual e particulares para buscar alternativas para melhorar a segurança no acesso dos estudantes.

Durante a suspensão das aulas, todos os profissionais da rede municipal de ensino participarão de um treinamento a ser realizado pela Polícia Militar para lidar com possíveis ataques às escolas.

FRANCISCO LIMA NETO/ FOLHA