A Receita Federal do Brasil e a Aduana Nacional de Bolívia se reuniram para tratar da ampliação das ACI (Áreas de Controle Integrado) de Corumbá e de Puerto Suárez, na sexta-feira (17), no Centro de Convenções do Pantanal, em Corumbá. As ACI são locais onde operam conjuntamente autoridades aduaneiras de dois países fronteiriços. A reunião contou com a participação do assessor técnico da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) Eduardo Pereira.
A ampliação das ACI de Corumbá e de Puerto Suárez simplificará os trâmites aduaneiros, proporcionando mais celeridade e eficiência para as operações de importação e exportação. Isso resultará em aumento do volume de mercadorias no comércio exterior da região e melhor controle sobre a circulação das mercadorias, mediante troca de informações entre as aduanas.
Atualmente, o volume do comércio exterior na região de Corumbá é bastante expressivo, sendo que em 2022 o movimento foi de aproximadamente R$ 5 bilhões em exportações, o que representa 80% das exportações do Centro-Oeste brasileiro. Além disso, o movimento de importação no ano passado, principalmente de gás natural, foi de quase R$ 4 bilhões. Com a ampliação das ACI de Corumbá e de Puerto Suárez prospecta-se um aumento de mais de 25% em valor e em volume de mercadorias exportadas e importadas na região.
Para o titular da Semadesc, Jaime Verruck, a iniciativa beneficia os dois países. “A iniciativa busca integrar as atividades de fiscalização e controle de fronteira das autoridades aduaneiras do Brasil e da Bolívia, através do compartilhamento de informações, estruturação de bases de dados integradas e implementação de ações conjuntas em Corumbá (BR) e Puerto Quijaro (BO), estas duas cidades são estratégicas para a implementação deste projeto, pois é a principal rota de entrada e saída de mercadorias entre os dois países ”, salientou.
“O Controle Integrado na Fronteira do Brasil e Bolívia das Aduanas em Corumbá, Mato Grosso do Sul, tem como objetivo principal reforçar o controle de fronteira. Além disso, a cooperação entre as autoridades aduaneiras brasileiras e bolivianas pode ajudar a agilizar a tramitação das operações de comércio exterior, reduzindo o tempo e custos envolvidos nos processos de importação e exportação”, informou o coordenador da Mineração da Semadesc, Eduardo Pereira, que representou a Secretaria de Estado.
Rosana Siqueira, da Semadesc