Ato simbólico, campanhas digitais e mobilização da comunidade marcam a abertura da programação “Quebrando o Preconceito e Iluminando a Informação
Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian ( Humap-UFMS/Ebserh) deu início, na manhã desta terça-feira (2), à programação oficial do Projeto Dezembro Vermelho Humap 2025, iniciativa dedicada à conscientização, prevenção e combate ao estigma relacionado ao HIV/AIDS. Com o tema “Quebrando o Preconceito e Iluminando a Informação”, o projeto integra as ações alusivas ao Dezembro Vermelho, campanha nacional instituída pela Lei nº 13.504/2017 para reforçar a prevenção ao HIV, ampliar o acesso à informação e promover solidariedade às Pessoas Vivendo com HIV/AIDS (PVHA).
O Dezembro Vermelho é marcado por uma grande mobilização em todo o país, envolvendo instituições públicas, serviços de saúde e a sociedade civil em torno da prevenção, do diagnóstico precoce, do tratamento contínuo e da luta contra o estigma. A campanha destaca a importância da informação qualificada como ferramenta essencial para reduzir desigualdades e fortalecer o cuidado.
A abertura da programação ocorreu às 8h30, na recepção principal do Humap, reunindo profissionais, pacientes e visitantes em um ambiente preparado com decoração temática em vermelho, símbolo da conscientização sobre o HIV/AIDS. Entre os destaques da manhã esteve a Árvore da Esperança, mural no qual participantes deixaram mensagens de apoio e combate ao preconceito. A ação foi conduzida pela equipe da UDIP (Hdia e Enfermagem DIP), com apoio de profissionais de Odontologia, Psicologia, Fonoaudiologia, Farmácia e Fisioterapia.
Durante o ato, também foram distribuídos insumos de prevenção, incluindo preservativos masculinos e femininos, autotestes de HIV e lubrificantes. A mascote CapitHU, usando uma echarpe vermelha, ajudou a atrair o público e reforçar o caráter acolhedor da campanha.
A programação seguiu com um minuto de silêncio em memória das vidas perdidas para a AIDS e com um quiz interativo sobre prevenção, mitos e estigmas, incentivando a participação ativa do público.
A superintendente do hospital, Andrea Lindenberg, enfatizou o compromisso institucional com a luta contra o preconceito:
“O Dezembro Vermelho nos lembra que a informação é uma ferramenta poderosa na luta contra o preconceito. Aqui no Humap, reforçamos diariamente o compromisso de acolher, orientar e cuidar de forma integral. Iluminar a informação é iluminar vidas, e seguimos firmes na defesa da dignidade e do respeito às pessoas vivendo com HIV/AIDS.”
A chefe da UDIP, Vânia Reis, também deixou uma mensagem de reconhecimento à comunidade do hospital:
“Gostaria de expressar meu profundo agradecimento a todos os participantes e suas equipes pela presença nesta manhã. A contribuição de vocês foi fundamental e, de fato, fez a diferença para o sucesso de nossa ação inicial. Por gentileza, reforcem junto aos seus times que, ao longo deste mês, divulgaremos semanalmente vídeos educativos e informativos sobre o HIV/AIDS. Contamos com a colaboração de toda a comunidade do Humap e da UFMS para que, juntos, possamos combater o preconceito contra as Pessoas Vivendo com HIV/AIDS (PVHA) e promover a conscientização.”
O ato simbólico foi encerrado com o estouro do balão vermelho gigante, gesto que representou a quebra do silêncio e das barreiras sociais. De dentro do balão, foram liberados brindes simbólicos, como bombons, pirulitos e preservativos, reforçando a mensagem de cuidado e prevenção contínua.
Campanha Digital: conscientização ao longo de todo o mês
Para ampliar o alcance das ações, o Humap-UFMS dará continuidade ao Dezembro Vermelho com vídeos semanais sobre prevenção, informação qualificada e combate ao estigma. Os materiais serão divulgados nos canais internos — e-mail institucional, SEI, WhatsApp e telas informativas — e no Instagram oficial do hospital.
Com ações educativas, simbólicas e digitais, o hospital reafirma seu compromisso com a promoção da saúde, do respeito e da dignidade. O Dezembro Vermelho 2025 se fortalece como uma iniciativa essencial para ampliar o diálogo, desconstruir preconceitos e incentivar o cuidado contínuo às Pessoas Vivendo com HIV/AIDS.
Fonte e Fotos; Comunicação Regional 25 – HUMAP-UFMS
