Após a Missa na Solenidade de Cristo Rei, celebrada na Praça São Pedro, Leão XIV fez um apelo pela libertação de estudantes e padres sequestrados nos últimos dias nos dois países africanos. O Pontífice citou ainda sua primeira viagem apostólica à Turquia e ao Líbano e a carta sobre a unidade cristã “In unitate fidei”, publicada hoje. Por fim, agradeceu aos corais que participaram da celebração por ocasião do seu Jubileu.
“Tomei conhecimento com imensa tristeza das notícias sobre os sequestros de padres, fiéis e estudantes na Nigéria e em Camarões. Sinto uma dor profunda, sobretudo pelos muitos rapazes e moças sequestrados e pelas suas famílias angustiadas. Faço um apelo sincero para que os reféns sejam imediatamente libertados e exorto as autoridades competentes a tomarem decisões adequadas e oportunas para garantir sua libertação. Rezemos por nossos irmãos e irmãs e para que, sempre e em todos os lugares, as igrejas e as escolas continuem sendo locais de segurança e esperança. “
Com essas palavras, Leão XIV, ao final da Missa celebrada na Praça São Pedro neste domingo, 23 de novembro, na solenidade de Cristo, Rei do Universo, fez um forte apelo pela libertação dos alunos e professores sequestrados anteontem na Escola Católica St. Mary’s, na Nigéria, e dos seis padres católicos e de um pastor batista sequestrados há poucos dias em Camarões.
Sequestros e violência na Nigéria e Camarões
Em 21 de novembro, em Papyri, no estado federal centro-oeste do Níger, um dos 36 países que fazem parte da República Federal da Nigéria, um grupo de cerca de 60 terroristas armados, a bordo de carros e motocicletas, invadiu o prédio da “St. Mary”, uma escola que recebe crianças entre 12 e 17 anos. Os milicianos invadiram os dormitórios e sequestraram 303 alunos e 12 professores.
Há alguns dias, em Ndop, na divisão de Ngo-ketunjia, em Camarões, seis padres católicos da Arquidiocese de Bamenda foram sequestrados. Além disso, no município de Jakiri, na divisão vizinha de Bui, um pastor batista foi sequestrado, por quem os sequestradores já exigiram um resgate de 10 milhões de francos centro-africanos (15.000 euros) para sua libertação.
Fonte e Foto: Vatican News









