Campo Grande-MS
quarta-feira, 15/10/2025

Pesquisa do jornalista Sergio Cruz, da ASL e do IHGMS


O governo do coronel Paes de Barros, criou uma milícia para combater rebeldes contra o seu governo. O ato, de 15 de outubro de 1901, recebeu o n° 824:

“O coronel presidente do Estado, tendo em vista o incremento tomado pelos movimentos sediciosos de Diamantino, de Santana do Paranaíba  e do sul do Estado, que começam a lavrar a anarquia e fazer o pânico em todo o interior, e considerando a insuficiência da força de polícia militar para dar o destacamento para todos os pontos infestados pelo banditismo dando caça a este e batendo-o;

Atendendo ao cumprimento do iniludível dever em que se acha de, à custa embora de quaisquer sacrifícios pecuniários para o Tesouro, acorrer em socorro das inermes vítimas da sanha de sangue e de pilhagem de que mostram possuídos esses bandos criminosos, na sua quase totalidade compostos de estrangeiros e dirigidos por estrangeiros, afirmando assim ao mesmo tempo e energicamente o prestígio da autoridade constituída, resolve criar uma divisão de forças patrióticas, sob o comando do coronel Antonio Paes de Barros (foto), ao qual serão incorporados os contingentes mandados aliciar por ofício reservado n. 6, de 21 de agosto, pelo coronel José Alves Ribeiro, e por ofício n.12, de 30 de setembro, pelo tenente-coronel Manuel Pedroso da Silva Rondon”.

FONTE: Jornal do Brasil (RJ), 17 de outubro de 1901.

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