Pesquisa do jornalista Sergio Cruz, da ASL e do IHGMS
Transposto o Rio Grande em uma ponte provisória de madeira, com 361 metros de comprimento, chega finalmente a Santa Cruz de la Sierra, em 14 de novembro de 1953, a ferrovia Brasil-Bolívia. A via férrea foi entregue ao tráfego em 1954 com as composições de carga e passageiros partindo em determinados dias das semana de Corumbá e de Santa Cruz.
Resultado de compromisso assumido em 1928, perante a Bolívia de estender os trilhos da NOB até Santa Cruz, a 9 de novembro de 1938 chegava a Corumbá a comissão encarregada pelos dois governos de iniciar as obras, sob a chefia dos engenheiros Luis Alberto Whately, da parte do Brasil, e Juan Rivero Torres, da boliviana. De imediato atacados, os trabalhos morosamente arrastaram-se pelos anos a fora, em virtude dos obsoletos processos ainda em voga, na execução do projeto aprovado, que visava, ademais, a ligação do litoral atlântico ao pacífico, através da linha Santa Cruz – Yacuíba – Salta – Antofagasta.
A Comissão Mista Brasil-Bolívia, órgão diretor, instalou-se em Corumbá com escritórios, almoxarifados, serviços médicos, etc., com destacada atuação durante o período, do início ao término das obras.
A estrada tem extensão de 651 quilômetros, atravessando no primeiro trecho, terrenos baixos, por vezes pantanosos, para depois alcançar, a partir de El Carmen, os aclives da serra de Santiago. Dado o acentuado número de acidentes, a ferrovia ficou conhecida como trem da morte.
FONTE: Lécio G. de Souza, História de Corumbá, edição do autor, Corumbá, sd, página 107

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