Pesquisa do jornalista Sergio Cruz, da ASL e do IHGMS
Deflagrada a 9 de julho a revolução constitucionalista de São Paulo, com adesão da Circunscrição Militar de Campo Grande, rebeldes tomam, sem resistência, em 14 de julho de 1932, a cidade de Coxim, então em poder da polícia do interventor Leônidas de Matos, de Mato Grosso. O episódio, pouco valorizado pela historiografia, tem como fonte item do relatório do prefeito nomeado de Coxim, Jorge Adalberto Castilho, ao Conselho Consultivo Municipal, em 31 de dezembro de 1932:
Alegou que, além de todos os problemas existentes, teve a sua administração perturbada pela ocupação da cidade pelas forças rebeldes ligadas ao Movimento irrompido em São Paulo e Sul de Mato Grosso, cuja ocupação ocorreu no dia 14 de julho e só se retirando no dia 6 de outubro de 1932.
No mesmo relatório o prefeito dava conta de que o “tráfego para Cuiabá estava interrompido em virtude da destruição da ponte sobre o rio Piquiri, pelos rebeldes que ocuparam a cidade”.
A interrupção na reforma do Código de Posturas Municipais é atribuída à “presença dos revoltosos na cidade durantes alguns meses”.
FONTE: Ronan Garcia da Silveira, História de Coxim, Prefeitura de Coxim, 1995, página 171.
FOTO: João Ferreira Neto, Raizes de Coxim, Editora UFMS, Campo Grande, 2004, página 230.
NOVIDADE! JÁ ESTÁ À VENDA O NOVO LIVRO DO SERGIO CRUZ. A valentia dos maragatos na revolução federalista e a saga dos gaúchos na fundação de Mato Grosso do Sul, estão no livro AS DUAS GUERRAS DE BENTO XAVIER, O MARAGATO. Você não pode perder esta grande aventura de nossa História. CLIQUE AQUI e compre o seu exemplar.
