Campo Grande-MS
quinta-feira, 8/05/2025

O presidente da Fiems e vice-presidente da CNI (Confederação Nacional das Indústrias), Sérgio Longen, celebra a realização do leilão da Rota da Celulose, fruto da parceria entre o Ministério dos Transportes e o Governo do Estado. Conforme o presidente, a iniciativa é fundamental para viabilizar e fortalecer os negócios em Mato Grosso do Sul.

Fazem parte do novo projeto de concessão da Rota da Celulose as rodovias federais BR-262 (que liga Campo Grande a Três Lagoas) e BR-267 (que liga Bataguassu a Nova Alvorada do Sul), além das estaduais MS-040 (de Campo Grande a Santa Rita do Pardo), MS-338 (de Santa Rita do Pardo a Bataguassu) e MS-395 (de Bataguassu ao entroncamento com a BR-267). O leilão é realizado nesta quinta-feira (07/05), na Bolsa de Valores (B3) de São Paulo.

Longen analisa que os empreendimentos já implantados e os projetos previstos para os próximos anos, colocam o Estado como uma referência mundial na produção de celulose no mundo.

“Infraestrutura é algo fundamental para viabilizarmos os negócios. A Rota da Celulose vai trazer segurança às cargas e à população que vai transitar nessas rodovias. Representando, desta forma, a soma de dois fatores para o empresário, a redução de custo e de tempo, gerando impacto imediato para sociedade”, ressaltou.

Para o presidente da Fiems, o investimento em infraestrutura é importante para a consolidação da atividade industrial no Estado. “O investimento fortalece também pequenas e médias indústrias, que dão suporte aos grandes empreendimentos, e acabam fazendo a diferença, com mais empregos, por exemplo. É uma soma de fatores que projetam o nosso Estado com ritmo de desenvolvimento acelerado, a partir de um ambiente que foi construído”.

As BRs 262 e 267 são rodovias estratégicas para o Mato Grosso do Sul e passam por uma região que concentra mais de 65% das exportações da indústria estadual.  Dados do Observatório da Indústria apontam que, só ano passado, saíram daquela região mais de 6,2 milhões de toneladas de produtos industriais e garantiram uma receita superior a US$ 4,2 bilhões de dólares.

Fonte e Foto: FIEMS